quarta-feira, maio 15, 2024

 

Sobre o meu nome


Há muito tempo, tanto que já nem lembro em qual fonte exatamente, para ser sincero, li que o significado do meu nome, Everton, era “lei, pela lei, da lei”. Adicionando a esse significado, supostamente do teutônico, os da “floresta” do meu nome do meio e o do “nascimento de Cristo” do meu segundo sobrenome, achei que era uma combinação interessante que me deixava como alguém que se orientava pela lei, às vezes uma bruta e selvagem, às vezes uma humana e amorosa. Mas eu nunca mais reencontrei esse significado explicado ou detalhado novamente.

Faz um mês e pouco, entrando numa das bibliotecas circulantes de bairro que há por aqui (as minhas amadas Bücherhallen), encontrei uma longa prateleira de dicionários de nomes. Um deles, provavelmente por ser mais colorido, mais volumoso, ter um bebê lindo na capa (e ter autoridade do símbolo do Duden no topo direito) me chamou a atenção e veio comigo pra casa. Eis o que descobri (ou construí):

Evert viria de Everhard, uma forma de Eberhard, originário do alemão antigo e com o significado de “javali” + “duro, forte” = duro, forte como um javali. Nada mal. Mas e o  -ton do final? Segundo o dicionário, Ton é uma forma abreviada de Anton, originário de um nome familiar latino... sem significado explicitado no tal dicionário. Divulgado pela net estão os significados de “valioso, de valor inestimável, digno de apreço” e “alimentado de flores, sensível” para Antônio. Bibidi-bóbidi-bum.

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