Sobre o meu nome
Há muito tempo, tanto que já nem lembro em qual fonte exatamente,
para ser sincero, li que o significado do meu nome, Everton, era “lei, pela
lei, da lei”. Adicionando a esse significado, supostamente do teutônico, os da
“floresta” do meu nome do meio e o do “nascimento de Cristo” do meu segundo
sobrenome, achei que era uma combinação interessante que me deixava como alguém
que se orientava pela lei, às vezes uma bruta e selvagem, às vezes uma humana e
amorosa. Mas eu nunca mais reencontrei esse significado explicado ou detalhado
novamente.
Faz um mês e pouco, entrando numa das bibliotecas circulantes de
bairro que há por aqui (as minhas amadas Bücherhallen), encontrei uma
longa prateleira de dicionários de nomes. Um deles, provavelmente por ser mais
colorido, mais volumoso, ter um bebê lindo na capa (e ter autoridade do símbolo
do Duden no topo direito) me chamou a atenção e veio comigo pra casa. Eis o que
descobri (ou construí):
Evert viria de Everhard, uma forma de Eberhard, originário do alemão
antigo e com o significado de “javali” + “duro, forte” = duro, forte como um
javali. Nada mal. Mas e o -ton
do final? Segundo o dicionário, Ton é uma forma abreviada de Anton, originário
de um nome familiar latino... sem significado explicitado no tal dicionário. Divulgado
pela net estão os significados de “valioso, de valor inestimável, digno de
apreço” e “alimentado de flores, sensível” para Antônio. Bibidi-bóbidi-bum.
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