domingo, outubro 07, 2012

Em Recife






Estranhamentos

É ainda muito cansativo o Sol eterno desta cidade. Dentro de casa, com janelas por todo o lado, o vento fresco areja tudo, e a vida é mais fácil à sombra. Nos dias em que preciso sair, a impressão que tenho é que me foi cedido um Sol individual que me segue pairando sobre a minha cabeça. 

E o esgoto que corre a descoberto nas valinhas de até 50cm entre o asfalto e a calçada me choca e fere as narinas.


Encantamentos

A Fundação Joaquim Nabuco tem um cinema muito legal, com uma programação "bacãna" e um café de ambiente bem gostoso.

Já participei de dois festivais, o Fito e o Animage. Ao contrário do que me disseram, a cidade parece ter uma vida cultural razoável. Não muito diferentemente das outras por que passei, essas atividades são meio underground, tem que saber onde se informar sobre elas e descobrir o que rola na rede.


Experimentos



Já fui a um museu e à praia sozinho. O museu, que fica pertinho do pilates, logo depois de uma pracinha de casinhas coloridas estilo Olinda, não tinha muito que impressionasse, senão o casarão em que está abrigado, belíssimo, amplíssimo, com piso de madeira e um pátio gramado esplêndido. A praia é bonitinha, como toda praia, mas é estranha a relação das pessoas com o mar: poucos entram na água, mesmo na região em que há os arrecifes. Para um carioca, nada mais bizarro que a areia superlotada sem ninguém na água...